Insights para Seminários 1
Aulas sobre Gestão Sistêmica 4.0 e Certificação Internacional da Qualidade (ISO, OHSAS, BS, SA, FSC etc.),
Aulas sobre Gestão Sistêmica 4.0
e Certificação
Produto Mínimo Viável
Videoaulas:
Gestão Sistêmica e Certificação Internacional da
Qualidade
Vídeo I
Gestão Sistêmica e Certificação Internacional da
Qualidade
Vídeo II
Gestão Sistêmica e Certificação Internacional da
Qualidade
Vídeo III (Rápido)
Gestão Sistêmica 4.0 e Certificação Internacional
da Qualidade
Vídeo IV (Rápido)
Gestão Sistêmica e Certificação Internacional da
Qualidade
Vídeo V (Rápido)
https://youtu.be/4Ls0aFk__FQ
Gestão 4.0
Industria 4.0 (.gov.br)
Sociedade 5.0 é um conceito do passado recente que, gradualmente, começa a gerar interesse e discussão. Mas o que é afinal a Sociedade 5.0, quais os seus objetivos e implicações?
Enquanto, no âmbito da indústria 4.0, se discutem os planos de investimento, face à adoção de sistemas digitais, um novo paradigma começa a assumir destaque, reagindo aos problemas levantados pela premissa de automação e “desumanização” da quarta revolução industrial.
Termos como Indústria 5.0, Economia 5.0 ou Sociedade 5.0, são usados para designar este novo paradigma que aborda, transversalmente e de forma abrangente, questões que vão para além do âmbito da digitização e automação industrial, procurando analisar e transpor os avanços tecnológicos propostos pela indústria 4.0 para a esfera da vivência humana.
Tratando-se da terceira maior economia mundial, o Japão é, simultaneamente, detentor do mais alarmante índice de envelhecimento a nível mundial, com 27% da sua população tendo idade superior a 65 anos, razão pela qual preocupações com o acelerado ritmo de desenvolvimento tecnológico e respetivas implicações societais, o instituem como percursor do movimento 5.0.
Primeiramente mencionado em 2016, no Quinto Plano Básico de Ciência e Tecnologia, o termo foi oficializado na CeBIT 2017, uma das maiores feiras de tecnologia do mundo, pelo seu primeiro ministro Shinzo Abe. Posteriormente reforçado na edição de 2019 da cimeira dos G20, em Osaka, tem sido objeto de alargada discussão pela OCDE.
Sociedade 5.0 - que benefícios proporciona?
• Equilíbrio entre o processo económico com a resolução de problemas sociais;
• Melhoria da qualidade de vida das pessoas, colocando os sistemas inteligentes ao serviço do ser humano;
• As pessoas terão mais tempo e uma vida mais ativa, libertando-se de alguns dos mais comuns constrangimentos e ultrapassando debilitadoras limitações;
• Dar-se-á mais valor à imaginação e à criatividade.
• Libertação de constrangimentos associados com a escassez de recursos e questões do foro ambiental, de uma forma geral, privilegiando a sustentabilidade.
• Sociedade mais feliz, mais satisfeita e, consequentemente, mais produtiva;
O advento da sociedade 5.0, descreve assim uma abordagem holística, em resposta ao foco no fabrico e na automação industrial, característicos da 4ª revolução, no sentido de posicionar o ser humano no centro da inovação e transformação tecnológica, propondo a convergência de todas as tecnologias, com o intuito de melhorar a qualidade de vida.
Pretende-se “uma sociedade cujos membros demonstrem respeito mútuo, transcendendo barreiras geracionais, onde qualquer indivíduo poderá ter uma vida ativa e agradável”, tal como objetivado no Quinto Plano Básico de Ciência e Tecnologia.
A inovação será constante, as pessoas terão mais tempo e uma vida mais ativa, libertando-se dos mais comuns constrangimentos e ultrapassando debilitadoras limitações. As empresas terão missões sociais, o propósito sobrepor-se-á ao lucro e dar-se-á mais valor à imaginação e à criatividade.
O plano passa pela aposta simultânea e integrada em diferentes tecnologias, como a robótica, a big data, a internet das coisas (IoT) e a inteligência artificial, orientadas às áreas da saúde, mobilidade e desenvolvimento pessoal.
O objetivo passa por, através da transposição de inovações na área da automação de sistemas produtivos industriais, para os mais diversos aspetos da vivência humana, garantir benefícios como a redução de custos e energia, o aumento da segurança e da qualidade, etc. preparando o caminho para um futuro super-humano, super-inteligente, super-conectado, super-eficiente e super sustentável.
Para que tal seja possível, a iniciativa enfatiza, não apenas a necessidade de consenso social, como de uma análise, preventiva, das implicações sociais e éticas da relação Homem-máquina, assim como de questões filosóficas, como a redefinição dos conceitos de “Humanidade” e “felicidade individual”.
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